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Sustentabilidade

Projeto Recicla: como a Ambiental transforma cidades por meio da reciclagem e educação ambiental

3 de junho de 2025

Caminhão de coleta seletiva Ambiental.

A gestão correta dos resíduos sólidos urbanos é um dos pilares da sustentabilidade ambiental e da qualidade de vida nas cidades. Mas ela só se torna realmente eficiente quando conta com o engajamento direto da população.

É a partir desse entendimento que o Projeto Recicla, desenvolvido pela Ambiental nas cidades atendidas, vem demonstrando como a parceria entre poder público, iniciativa privada e sociedade pode transformar realidades e gerar impactos mensuráveis.

Mais do que realizar a coleta seletiva, o Recicla atua como um vetor de mudança de comportamento, mobilizando comunidades, promovendo a educação ambiental e construindo, junto com a população, soluções viáveis e duradouras para o aumento dos índices de reciclagem.

A experiência acumulada em municípios como Balneário Camboriú, Itajaí e São Francisco do Sul comprova a eficácia desse modelo.

Leia também: O que é “e-lixo” e como funciona a reciclagem do lixo eletrônico

Como o Projeto Recicla atua na gestão de resíduos

Colaboradoras da Ambiental conversando com a população.

A atuação do Recicla vai além da coleta: campanhas educativas e ações de mobilização sensibilizam moradores, empresas e instituições sobre a separação correta dos resíduos.

Essa educação parte da comunicação feita de porta em porta por agentes ambientais capacitados, que visitam residências, comércios e instituições públicas.

O objetivo é informar a existência e o funcionamento do Projeto Recicla, comunicando como podem ser levados e quais resíduos são aceitos nas localidades.

Esse ciclo virtuoso, que começa com a educação e termina com a reinserção dos recicláveis na cadeia produtiva, é o diferencial do Recicla.

Balneário Camboriú: referência nacional em reciclagem

O município de Balneário Camboriú é um dos exemplos mais expressivos do sucesso do Recicla.

Em 6 anos, triplicou a quantidade de recicláveis coletados, tendo em 2023, uma taxa de 9,5% de reaproveitamento de resíduos sólidos urbanos, mais que o triplo da média nacional, que gira em torno de 3%, segundo dados da Abrelpe.

Hoje, somam mais de 450 toneladas por mês de materiais que ganham um novo destino.

Esse resultado é fruto de um trabalho contínuo de mobilização social, investimento em campanhas educativas e uma estrutura eficiente de coleta e triagem dos materiais recicláveis.

A adesão da população tem sido crescente, especialmente pela clareza da comunicação e facilidade de acesso às rotas de coleta seletiva e aos pontos de entrega voluntária, além dos ecopontos em vias estratégias na cidade.

Leia também: Balneário Camboriú é exemplo em reciclagem de resíduos

São Francisco do Sul: educação como base para o engajamento

Em São Francisco do Sul, as ações educativas são o foco principal das iniciativas do Recicla.

A cidade passou a contar com um programa estruturado de visitas às comunidades, palestras em escolas e atividades em espaços públicos, sempre com o objetivo de formar multiplicadores da cultura da reciclagem.

A atuação integrada entre educação e coleta tem contribuído para fortalecer o compromisso dos moradores e construir um hábito permanente de separação dos resíduos.

Itajaí: diálogo direto e ações educativas impulsionam a reciclagem

Em Itajaí, o Projeto Recicla vem se destacando pela sua abordagem próxima e contínua com a população. Com o objetivo de ampliar a separação correta dos resíduos recicláveis, o programa promove visitas porta a porta realizadas por agentes ambientais que explicam, de forma acessível, como funciona a coleta seletiva e quais materiais devem ser separados.

A atuação é reforçada por materiais educativos e ações de conscientização em escolas, comércios e instituições públicas, o que cria um ambiente propício para a mudança de hábitos.

A estratégia adotada foi ampliar o alcance da informação e envolver a comunidade nos cuidados com os resíduos que produz.

Além disso, a coleta é realizada em dias e horários fixos, o que facilita a adesão dos moradores e dá previsibilidade ao processo.

Com essas iniciativas, a cidade registra um aumento na participação da população e na qualidade dos recicláveis encaminhados, refletindo diretamente na eficiência da triagem e no volume de resíduos reaproveitados.

O caso de Itajaí mostra que a combinação entre infraestrutura adequada, educação ambiental e contato direto com a comunidade é essencial para promover resultados expressivos na gestão de resíduos sólidos.

Leia também: Programa Recicla Itajaí incentiva a separação de resíduos

Infraestrutura que apoia a transformação

Ecoponto de coleta da Ambiental.

Além das ações diretas com a comunidade, o sucesso do Projeto Recicla também está ligado à oferta de estruturas que facilitam a participação da população e fortalecem a cadeia da reciclagem.

Entre essas estruturas estão os Ecopontos e os Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), que funcionam como alternativas práticas e acessíveis para o descarte correto de resíduos recicláveis.

Esses pontos fixos de entrega são fundamentais para complementar a coleta porta a porta, ampliando o alcance do projeto e garantindo que os materiais cheguem até os locais adequados para triagem e reaproveitamento.

Ecopontos: pontos de apoio para o descarte correto

Em diferentes municípios atendidos pelo Projeto Recicla, os Ecopontos funcionam como pontos de apoio fundamentais para a população.

Instalados em locais estratégicos, eles permitem o descarte voluntário de materiais recicláveis de forma segura e prática, mesmo fora dos horários da coleta porta a porta.

Com essa estrutura, o Recicla amplia o alcance das ações de educação ambiental e facilita o engajamento de moradores que desejam contribuir com a separação correta dos resíduos.

O aumento no volume de materiais recebidos nesses pontos é um indicativo da confiança da população no sistema e da efetividade das campanhas de conscientização promovidas pela Ambiental.

Leia também: Ecoponto registra aumento de 70% no recebimento de recicláveis

PEVs: facilidade e praticidade para a população

Os Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) são estruturas simples, mas extremamente eficazes, para estimular a separação correta dos resíduos no dia a dia.

Instalados em locais de grande circulação, como escolas, comércios e prédios públicos, eles funcionam como pontos fixos onde a população pode depositar materiais recicláveis limpos e secos.

Além de ampliar a cobertura do Recicla, os PEVs servem como ponto de contato visual constante com a proposta da reciclagem, reforçando a importância da participação de cada pessoa no processo de transformação ambiental.

A importância da triagem e destinação correta

Depois que os resíduos recicláveis são coletados, seja via coleta de rotina, Ecoponto ou PEV, eles passam por uma triagem criteriosa.

Esse processo é realizado em centrais de triagem especializadas, onde os materiais são separados por tipo e preparados para reentrada na cadeia produtiva.

A triagem eficiente garante que o esforço da população se transforme em impacto ambiental positivo, evitando que resíduos recicláveis acabem em aterros e potencializando a geração de renda para cooperativas e trabalhadores do setor.

É a última etapa de um ciclo que começa com a educação e termina com a transformação.

Projeto Recicla: resultados que inspiram e mostram o caminho

Ponto de coleta seletiva Ambiental.

A atuação do Projeto Recicla em diferentes cidades do litoral catarinense reforça o papel da educação, da infraestrutura adequada e do envolvimento comunitário como pilares para uma gestão de resíduos mais eficiente e sustentável.

Com iniciativas que unem conscientização e ação, o Recicla transforma hábitos e gera impacto real, não apenas na preservação ambiental, mas também na qualidade de vida da população e no fortalecimento da economia circular.

A Ambiental segue comprometida com o desenvolvimento de soluções que ampliem esse modelo de sucesso e inspirem outras cidades a adotarem práticas mais responsáveis, inclusivas e duradouras na gestão dos seus resíduos.

Para que esse modelo seja replicado em outras cidades, é essencial o engajamento do poder público. A implantação do Projeto Recicla depende da contratação pelos municípios.

Onde há essa parceria, a Ambiental cuida de tudo: do planejamento à execução, oferecendo um sistema de coleta seletiva eficiente, educativo e com resultados concretos para a população e para o meio ambiente.

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